quinta-feira, março 30, 2006

Perdão?

Perdão...
Perdão por ter brincado contigo
Perdão por ser sarcástico
Perdão por não te ouvir
Perdão por me importar contigo
Perdão por te querer
Perdão por te deixar ir
Perdão por tudo que te fiz
Mas sinceramente não peço perdão
Fiz o que fiz porque assim sou
Sou assim e sempre serei
Serei por sempre este ser
Sarcástico,
Inconsciente,
Difícil de amar,
Fácil de odiar,
Serei sempre humano
Sempre imperfeito
E você é simplesmente você
Um ser a quem não peço perdão
Mas que um dia amei


Uma imagem e um recado: Não gostou? FODA-SE, desenho é desenho... E Clamp é tudo!

segunda-feira, março 20, 2006

World

Olá queridas aranhas que tecem seu lar neste abandona e empoeirado blog!
Hehe... Semanas sem aparecer... Só estudando... Acabei de sair de um prova de moral, nunca escrevi tantas mentiras em minha vida, então pouco tempo!
Havia feito um post ontem, mas devido ao speedy super bom não consegui publicar.... Os dias tem sido estranhos meio melancólicos. Fiquei a pensar na visão de mundo, como pode alguém se reduzir à mundo de futilidades e não acordar ao que é real? Mas depois me veio a mente, será que existe um mundo real? Será que o mundo no qual vivemos não é na verdade fruto de nossa constante psicose? Será que cada um não vê o mundo de uma forma diferente?
Às vezes me chamam de louco, dizem que sou obscuro e sarcástico, mas eu discordo, meu mundo é assim, mais frio e calculista, um mundo onde algo que é mal pode ser divertido... Alguém já assistiu que o “Fantástico mundo e Jack””?, quem não viu deveria ver, este desenho mostra um visão “deturpada” do natal, um natal onde monstros aparecem e cobras são presentes. Assistindo esse desenho, vi que no fundo meu mundinho não é assim tão louco, é somente um mundo visto por uma visão diferente, porém algumas vezes me esqueço disso e tento fazer com que os outros vejam o mundo pelos meus olhos, que minha realidade seja a realidade de todos... O problema disso é que acabo por criar ódio de determinados grupos de pessoas, me fecho em meu s preconceitos... Queria de certa forma mudar, isso mas não queria mudar o meu ser!
Se alguém souber como faço pra melhorar, por favor me avise...!
Vai uma fotinho do JACK! hehe
Bjus, Pablito Andrés :P


terça-feira, março 07, 2006

Pri lotto

Das brumas saiu a luz
Das trevas nasceu a esperança
Das águas saíste tu
Teu corpo feito pelo capricho de Afrodite
Tua voz com a melodia de Apolo
Deixa que toque teus cabelos escuros
Que olhe no fundo de teus olhos

Teu perfume me embriaga
Teu olhar hipnotiza
Peço te que te afastes
Fazes-me mal!
Pois es o que nunca terei
Sonho sem dormir
Manhã sem sol
Noite sem luar

Somente digo que te amo
Quero-te e te desejo
Meu amor
Minha deusa
E que nofundo não quero que me deixes...


Para minha Pri Lotto

domingo, março 05, 2006

Tentando ser mórbido

Algo meio 15 anos.... Eu conseguia alggo mais mórbido na época
bjus


Iniciou-se o réquiem
Os anjos cantam em meu louvor
As virgens entoam seus lás e dós
Como é belo o réquiem
Como é belo o veludo vermelho
A madeira fresca que perfuma
O odor das velas queimando
Sinto o prazer... sinto o frio
Na chama azul a luz
Nas rosas vermelhas o sangue
Ah, o sangue...
Sangue que tingiu teu corpo
Sangue que era vida e hoje nada é
Ouve esse réquiem
Ouve as crianças a cantar
Ouve a missa daquele que peca
Sente na dor das pessoas o alívio
Partir é se libertar
E eu parti...
E tu ai ficastes lamentando
Suja com meu sangue
Banhada no rubro sangue
O símbolo de minha liberdade
A dor do pulso aberto
É pagamento pequeno para o alivio
Alivio de deixa este mundo vil
Alívio de poder deixar a hipocrisia
E tu amigo, choras...
Choras sujo em meu sangue
E eu aqui no frio da morte
Frio que aquece mais que a vida
Feio que é a saída que sempre sonhamos





quinta-feira, março 02, 2006

Caminhar




Para minha deusa (Dita), para Luci a flor em minha vida.... Para Nelita a estrela e Pri, sei lah o que ela é... As vezes lágrimas e as vezes sorriso!

Caminhava eu, por entre meio as antigas florestas de meu povo quando avistei a musa de cabelos castanhos... Como era bela com cabelos e olhos castanhos, sua pele morena lembrava a pele do povo pequeno que viveu em nosso mundo nos tempos antigos, seu corpo tão belo cheio de curvas femininas, com a riqueza de carne das ninfas. Minha deusa!
Ela vestia apenas uma grossa capa de veludo vermelho como o sangue que corre nas veias do gamo rei... Cobria seu corpo com pudor, me olhava com acanhamento e sorria como criança. Como pode um ser tão infantil ser tão mulheril?
Ela sorriu de forma graciosa e foi soltando o veludo, segurando apenas com uma mão, com a outra cobri seus seios que apareciam a medida que o veludo lhe percorria o corpo tão bem feito pela graça dos deuses... Quando o veludo chegou ao seus quadris parou e olhou acanhada, sorriu novamente com um jeito infantil. Em seu pescoço havia uma pedra azul muito bela amarrada a um sisal, ela descobriu seus seios e segurou a pedra que beijou com seus lábios carmim, e atirou em minha direção... Peguei a pedra enquanto ela me olhava com um misto de malícia e vergonha, podia ver a curva de seu glúteo do lado esquerdo onde o veludo caia um pouco, via também parte de sua pélvis...
De repente ela saiu correndo, segui-a, com ávida vontade de beijar seus lábios e seus seios. Ela corria e por onde passava um perfume de flores frescas ficava no ar, a floresta ia se tornando cada vez menos densa e iluminada, até que pude ouvir a água jorrar. Continuei a seguir minha deusa, quando vi a cachoeira limpa e fresca desembocando em um lago enorme que parecia um espelho refletindo o sol, minha musa largou o manto e entro na água, foi adentrando até seu corpo sumir em meio aquele espelho. Pensei, “Morreu! Minha amada morreu!”... Corri para resgata-la, mas não achei seu corpo em meio a água cristalina, voltei a margem e chorei sobre seu manto de veludo vermelho,q eu ainda estava carregado de sue cheiro e seu calor, o calor e o cheiro de um corpo que nunca toquei.
Em meio a minha tristeza julguei-me insano pois ouvi uma voz suave cantarolar, pensei que estava ficando louco, delirando, quando a vi nua e esplendida sobre uma pedra, além da metade do lago, cantando... A moça saltou na água e veio em minha direção, apenas podia ver a água ondulando pela passagem de seu corpo, e as cores da luz serpenteando no espelho que os deuses fizeram em terra. Fiquei olhando o espelho natural como narciso olhava seu reflexo, e ela surgiu bela e tomou minhas faces em suas mão, ergueu seu corpo e puxou-me suavemente para dar-me o beijo mais doce de minha vida. E então meu corpo caiu na água...
... Desde aquele dia vivo em devaneio, a ver as estrelas e o sol que cobrem este espelho, e um a um vejo homens mortais sucumbirem a minha deusa, a dama do lago, senhora de minha alma, e um a um os homens tem suas almas presas nas pedras do fundo deste lago e ficam como eu a devanear, a ver o sol, a lua e as estrelas...