Passada rápida...

Depois de muito tempo estou de volta!
Putz, ta tudo tão corrido... Sem tempo pra nada! Semana passada fui no niver da Ligia, o que me rendeu algum atraso em meus trabalhos, mas me acerto até o sábado!
Bem, sem grande novidades, só meu nível de estresse que vem alcançando patamares nunca antes atingidos por um ser mortal... Cada vez me convenço que sou um semi-deus, tão perfeito e com uma paciência de Jó!
Gostaram da foto de hoje? É uma representação do julgamento de Páris, é neste conto que se vê até que ponto chega a ganância de um ser... É aqui onde se vê até onde pode-se chegar por ter alguém ao lado... Onde se chegou? Oras, na guerra de Tróia...
Um guerra pelo amor de Helena, uma guerra que se inicia por um pomo... O pomo de ouro que Éris, a deusa da discórdia põem em jogo... Atena, Afrodite e Hera, três mulheres vaidosas que por um pomo causaram a guerra... Éris, amante de Poseidon, bela e poderosa, má em todos os sentidos a discórdia em pessoa... Essa história habita minha mente.
Adoro Éris, amo sua forma de ser... Admiro Paris, por colocar tudo em jogo. Meus olhos recaem sobre as deusas que por almejarem ser mais do que são, foram capazes de tudo... Sabem por que gosto disso? Porque acho a ganância uma qualidade, é o algo que nos torna forte para vencermos! Fica aqui então a foto do “Julgamento de Páris”
Abrazos

Olhar

Visitando uns perfis me deparei com a foto de uma pessoa sorrindo de forma tão espontânea que não resisti... Escrevi um poema, nem conheço a pessoa, só vi e achei no olhar dela um algo que se perdeu em mim... Ou melhor vi, porque ainda não reencontrei o que perdi...

Não me pergunte porquê...
Mas teu olhar me tras algo do passado
Em teu olhar vejo a inocência...
Inocência que há muito perdi.
Em ti há uma simplicidade
Há uma verdade
Há algo que em mim não mais existe
Há esperança em teu olhar...
A esperança dos tolos e das crianças...
Teus olhos sorriem...
E isso me trás saudades...
Saudades de meu sorriso inocente
De meu olhar bobo cheio de esperança...
Como fazes tu para ter isso?
Qual o segredo de guardar em ti o que deveria eterno
Mas que eu perdi!
A inocencia está em teu sorriso, em teu olhar...
Queria eu poder olhar a imagem do espelho
Encará-la e dizer que há esperança
Não, a vida não se acaba aqui!
Mas a esperança se foi...
Em seu lugar sobrou um vazio...
É o vazio que caminha...
Que se lembra que um dia
Num dia não muito distante...
Já foi dono de um sorriso
Um sorriso tolo
Um sorriso de criança
Um sorriso de esperança...
Que os deuses iluminem meu caminho
Que tragam de volta meu inocente olhar...
Meu inocente sorriso...
Que o pecado não exista
Que a responsabilidade não chegue
E que por sempre o destino esteja longe
Para que sempre eu guarade o inocente sorriso
Inocente sorriso que tu tens!

Estraño... Saudades... Morriña

Capa de 'Like a Vingin'... Madonna é demais...


Saudades, saudades...
Saudades dos meus quinze anos, que foram um inferno! Quinze anos que jurei que ia esquecer e seguir em frente... Quinze malditos anos... Quinze anos que tanto maldisse, e que vejo foram na verdade somente difíceis...
Agora sinto saudades, como me disse Ana Paula o outro dia “éramos felizes e não percebemos, tudo era mais simples”... Sim, tudo era mais simples, eu era inocente, eu acreditava que um dia ia ser realmente feliz, que ia ser completo, que ia alcançar tudo o que queria, e hoje vejo que isso não é verdade! Ensinaram-me que eu poderia ser tudo que eu desejasse, e vejo que não é bem assim, eu mal consigo ser quem o destino quer que eu seja! Mal consigo ser eu mesmo...
Hoje a saudade dos quinze anos bateu do nada... Veio uma melancolia, e sabem o que fiz? Botei pra tocar “The Immaculate Colletion”, a melhor representação de meus quinze anos, Madonna, até dei uma vasculhada em casa e achei meus vinis, aliás tenho que comprar a agulha da vitrola, encontrei meu “Madonna”, o “Like a Virgin”, o “True Blue”, “If you can dance”, “Like a Prayer” e meu xodó “Erótica”, um vinil duplo lindíssimo...
Putz to velho, sozinho e chato... Quero meus quinze anos de volta, quero minha vida fútil comigo, nem que isso queira dizer mais 20 quilos, que aliás tem sido minha única vitória... Enfim, após este desabafo já to melhor!

Beijos

Shi...

Um poema antigo... Há um jogo entre as palavras e o símbolo japonês no fundo... Leiam com calma... É antigo, e estava no meu antigo blog, de repente senti que Alucard e Touya ainda não morreram... Semana chata, e porque não dizer difícil... Conversei muito com Nelita no MSN, adoro essa menina... Muitos beijos à todos!

Pablito A.

Angél..

Meu anjo dê me a mão
Meu anjo me guie e me guarde
Segure minha mão e me diga que não é errado
Meu anjo segura-me com força
Diz-me que o pecado vive na alma de quem o vê...
Diz-me que o perdão virá
Guia-me mostra-me a luz
Que felicidade vale mais?
A minha felicidade ou daqueles ao meu redor?
Meu anjo vem até mim e me beija...
Nem que seja um único beijo...
E depois me diz caminho seguir...

Saco cehio!

De saco cheio das pessoas, da facul, de tudo...
Quero pular, quero cair...
E me pergunto, será que vale a pena tudo que estou fazendo?
Será que não deveria me dedicar mais a mim mesmo?
E se devesse como fazer?
Se o destino existir só peço uma coisa: que tudo valha a pena...
E naõ vale o ver so poema "Tudo vale a pena/ Quando a alma não é pequena"...


bjus