quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Agenda... Dias e mais dias... Dias vazios.. Dias vagos...

Dias vagos...
Os dias têm sido cada vez mais chatos... Parece-me que estou há séculos sem fazer nada!
Ouvindo muito Che faro senza Euridice, numa versão de 1998 com uma soprano e outra versão com Andreas Scholl, um contratenor. Estou com o libreto, mas ainda não li, são muitas páginas e ele está em espanhol e italiano. Óbvio que lerei em espanhol, mas mesmo assim é um trabalho considerável é um espanhol de alta alcurnia. Enfim fora ouvir por horas e hora músicas pouco mais tenho feito, é bem verdade que tenho estudo um cadinho de inglês, mas nada muito “ó”. Pior que comecei a estudar porque teria uma entrevista na semana que passou ou nesta, mas até agora alguém ligou? Humpf, poxa se eu estava fora por que maldição pediu que eu estudasse mais inglês?
As pessoas precisam ser mais honestas! Aliás, honestidade é algo que causa medo as pessoas, um medo incrível, às vezes eu peco por falar demais, ser honesto além da conta!
Ontem comecei a escrever um novo conto, está no meu caderno, mas acho que será escrito diretamente no PC, menos trabalho. Encontrei também os papéis de um jogo de RPG antigo, que intitulei “A rainha da noite”, que foi baseado em parte na obra de Mozart, Die zoberflöte.
Sem trabalho e com uma mensalidade de R$950,00 + passagem + comida por virem, estou super animado, dando verdadeiros pulos de felicidade! Nada do que planejo parece dar certo, eu nem sou um ser tão ruim assim que mereça sofrer este ódio mortal dos deuses e do destino. Mas na vou deixar isso me abater, vou seguir feliz e contente o que vier, ta só vou seguir!
*risadas histéricas*
No final de semana vi as meninas que não via há uns meses, foi razoável, não estava com espírito de me encontrar com as pessoas, sei lá parece que todo mundo vai pra frente e só eu fico. Também senti um pequeno ódio, meu projeto de pesquisa de mestrado não foi deferido pela FAPESP, entretanto projetos imbecis de estudo de poesias que nada hão de acrescentar à sociedade são aprovados, e pior para pessoas que tem como única meta viver do governo o máximo de tempo possível.
Não sei se eu sou radical, mas creio que a educação é a solução dos problemas, e o individuo que recebe incentivo dos órgãos de fomento à pesquisa tem a obrigação de lecionar ou dedicar-se de forma férrea a sua linha para atrair novos pesquisadores. Aqueles que não têm essa idéia deviam cair fora! Meu maior sonho é ter minha linha de pesquisa e dar aulas, e no fim de semana tive que ouvir uma mestranda, da Letras, o suposto núcleo de cultura da USP, dizer que vai fugir o máximo do fato de ter de dar aulas! Meu pra que estudou então? Pessoas assim deviam ter uma morte lenta e dolorosa!
Bem vou-me antes que o ódio domine mais ainda meu puro coraçãozinho.